Pages - Menu

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Gideões entrega Bíblias em universidade do Acre e levanta polêmica

Gideões entrega Bíblias em universidade do Acre e levanta polêmica | Noticia Evangélica Gospel
Um professor escreveu um artigo criticando a abertura dada aos evangélicos e ligando a Bíblia com a homofobia. A reitoria da Universidade Federal do Acre (Ufac) enviou um comunicado aos professores e funcionários dizendo que no dia 3 representantes do ministério Gideões Internacionais estariam visitando a instituição para entregar exemplares da Bíblia.

“Ao cumprimentá-los cordialmente, informamos que no dia 03.07.2013, quarta-feira, os Gideões Internacionais estarão visitando todos os setores de nossa Instituição para realizar a entrega de Bíblias para nossos docentes, técnico-administrativos e discentes”, dizia o comunicado.
A informação gerou revolta no professor Gerson Albuquerque que escreveu um artigo para o Blog da Amazônia dizendo que a atitude, amparada pela reitoria da UFAC, fere a laicidade e desrespeita a comunidade. “Ao acatar e formalizar por ato administrativo a distribuição de uma bíblia, panfleto, tratado ideológico, sonhos, quimeras, propagandas de governo ou fantasias de pessoas ou grupos de pessoas para toda a comunidade universitária, a reitoria da Ufac desrespeita essa comunidade, por tratá-la como se todos pertencessem a uma irmandade ou corporação de ofício que professa esse ou aquele credo”, escreveu o professor.
Na visão de Albuquerque, a instituição de ensino pública não pode permitir este tipo de atividade para poder respeitar os funcionários não cristãos e os ateus. O professor diz ainda que ao deixar que os Gideões Internacionais entreguem os exemplares da Bíblia a UFAC estaria fazendo “coro com todas as formas de intolerância, homofobias, preconceitos e curas gays em voga no Brasil de nossos dias”.
Leitores enxergam preconceito religioso
Nos comentários do Blog da Amazônia, onde o artigo foi postado, encontramos comentários de pessoas que entenderam o texto de Gerson Albuquerque como preconceito religioso, uma vez que os funcionários poderiam não aceitar o exemplar doado pelos representantes dos Gideões. “A permissão foi concedida para que ocorresse a distribuição da bíblia nas dependências da instituição aos seus docentes, técnico-administrativos e discentes. Todavia, vale salientar, que não é obrigatória a aceitação do livro por ninguém”, escreveu Millano Gabáglio.
Para o internauta não há motivos para revoltas e nem a atitude fere a laicidade do Estado pois a doação de Bíblias não foi realizada por imposição de crenças. “Lamentável é o pensamento do professor que escreveu o artigo”, disse o leitor. O leitor Fernando Fernandes também comentou sobre a forma como o professor universitário falou da distribuição de Bíblias dizendo que “o Estado laico deve sim permitir a distribuição de Bíblias em faculdades públicas, da mesma forma como deve permitir a utilização das praias para as oferendas a Iemanjá”.

Suzane Richthofen, que matou os pais, vira 'pastora evangélica' e choca o país


A reportagem do Fantástico sobre Elize Matsunaga dentro do presídio, revelou que uma das presas que chocou o país Suzane Richthofen por matar seus pais, chocou mais uma vez ao se tornar pastora evangélica. Tal notícia novamente gerou polêmica e virou tema de debate nas redes sociais.
O Fantástico mostrou neste domingo a rotina das presas que chocaram o país com seus crimes: Elize Matsunaga, que matou e esquartejou o marido, o diretor-executivo da Yoki, Marcos Matsunanga, recentemente; Suzane Richthofen, que assassinou seus pais e Anna Carolina Jatobá, que foi condenada pelo assassinato da enteada, Isabella Nardoni. Elas convivem com outras mais de 140 mulheres que cometeram crimes repudiados até dentro das cadeias.
Mostrando a rotina das presas que trabalham em uma fábrica na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), a reportagem revelou que Suzane é atualmente pastora evangélica. A revelação gerou polêmica e debates na internet, por meio de sites de perguntas e redes sociais, questionando a sinceridade da criminosa ou se isso seria mais um de “seus planos” para reduzir sua pena ou ganhar dinheiro.
“Suzane Richthofen tornou-se evangélica , PASTORA evangélica . Uma nova vida ou um jeito de reduzir a pena ?” pergunta internauta Jaque no Yahoo! Respostas. “Ela tirou a vida de quem lhe deu, Existem filhos de Deus e filhos do diabo, essa aí com certeza é ...”, acrescentou. Muitos tiveram dificuldade de acreditar ou aceitar. “Desta eu não sabia........Infelizmente fica difícil acredita na conversão dela, pois ela se mostrou dissimulada, mas Deus sabe de tudo até o que se passa no coração dela e não cabe a mim jugar”, respondeu a usuária Jaqueline Life House.
Alguns estão certos de que isso é uma maneira de reduzir a pena. “Claro que é uma maneira de reduzir a pena, ela nunca sentiu remorso do que fez, ela é fria e insensível; a intenção dela é a liberdade, apenas isso”, disse Maah. Mas apesar da dúvida, internautas urgem para não julgar. “Não se deve julgar né Jaque...coração dos outros é terra que ninguém anda. Quem sabe se ela realmente não se arrependeu, e mesmo que não possa voltar atrás, tentar uma vida nova daqui pra frente né...”, respondeu Cris.
O internauta Lexos apoiou: “Não existe como sondar op coração de um ser humano. Somente Deus pode fazer isso. Se ela o faz de coração, terá uma chance, se não o faz, não terá. Mas eu realmente não sei a intenção dela. Caim, também era um filho de Deus. Mas enfim, detentos se tronarem evangélicos afim de obter status de bom comportamento é algo bem comum no Brasil.”
No Facebook, o debate também foi incendiado, com a maioria desacreditando da história e afirmando ser isso um plano “B” para obter “dízimos dos fiéis”. “Primeiro a herança dos pais, agora a HERANÇA DOS FIÉIS”, escreveu Diego Augusto. Suzane Richthofen foi condenada por matar os pais, Manfred Albert Freiherr von Richthofen e Marísia von Richthofen. Ela teria matado seus pais a “golpes de pau” juntamente com Daniel, seu namorado na época, e o irmão de Daniel. O motivo teria sido a não aceitação do namoro pelos pais, além de um suposto interesse na herança que seria deixada pelos pais. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão.