quinta-feira, 5 de abril de 2012

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RICHARD BAXTER DE KIDDERMINSTER (1615-1691)


A linhagem (descendência) nas Escrituras é fascinante: “Isaque gerou Jacó; Jacó gerou os doze patriarcas…” Não menos intrigante é a linhagem (descendência) evangélica: “Walter Craddock gerou Richard Baxter; Richard Baxter, através de suas flamejantes pregações e escritos, gerou uma multidão que nenhum homem poderia numerar”.
Richard Baxter nasceu em Londres, em 1615. Desconheço a data de sua conversão. He “sentiu um grande tranco em sua alma” por volta do ano de 1634, através da ungida pregação de Walter Craddock e Joseph Symonds.
Retorne um pouco no tempo e tente imaginar o magrelo e desengonçado Richard Baxter vagueando como um adolescente através das árvores e meditando em meio à fragrância da natureza selvagem. Ele está mentalmente mastigando os pensamentos derivados de três escritores de seu tempo – Bunny, Sibbes e Perkins. Da confusão ele diluiu convicção e desta, a conversão, e então a confissão de Cristo.
Após a maravilhosa regeneração de Baxter, as coisas terrenas se tornaram, estranhamente, opacas, e ele viveu, se moveu e teve sua existência em Deus. Ele teve em sua alma a chama de um serafim e tentou encher-se da eternidade durante a vida terrena.
Após quatro anos de sua rendição pessoal à Cristo, ele foi ordenado (1641) e designado para a igreja em Kidderminster, Inglaterra.
Baxter foi opositor da idéia de que para ministrar nas coisas de Deus o homem deveria ter a ordenação de bispos e passar por escolas do conhecimento. Ele declarou que não temia qualquer desaprovação humana nem esperava por qualquer distinção dos homens. A última frase ele provou por recusar a mitra de bispo.
Vamos agora ter um relance de Baxter como pregador, reavivalista, e ganhador de almas. Nenhum gladiador jamais encarou o olho de um César ou ansiou pelos aplausos dos homens pelas suas habilidades, tanto quanto este incansável puritano fixou a face de seu Deus em oração e escutou a doce voz do Espírito. Nenhum avarento jamais amou seu ouro como Baxter amou as almas, nem mesmo cortejou uma donzela como este homem instou com pecadores impenitentes. Sua rima era verdadeira:
“Eu preguei com a certeza de nunca pregar novamente,
Como um homem morrendo a homens morrendo”.
Seria uma erva daninha para nós, ministros atuais, meditar quando falamos que os convertidos geralmente se tornam semelhantes aos seus pais espirituais. Centelhas da alma de Baxter parecem ter caído nas almas que ele tão visivelmente afetou para seu Senhor. Aqui está seu registro: “Dia e noite eles tinham sede pela salvação e seus vizinhos…”.
O resultado dessa paixão contagiosa é melhor mensurada através das próprias palavras de Baxter: “Para o louvor do meu gracioso Mestre… a igreja de Kidderminster ficou tão cheia no Dia do Senhor que tivemos que construir galerias para conter todo o povo. Nossos encontros semanais também estavam sempre lotados. No Dia do Senhor toda a desordem foi quase totalmente banida da cidade. Se você passasse pelas ruas no domingo pela manhã, vou ouviria centenas de famílias cantando salmos em sua adoração familiar. Em uma palavra, quando eu vim à Kidderminster, havia apenas uma família, em uma rua inteira, que adorava Deus e invocava Seu nome. Quando saí, haviam várias ruas em que não havia uma família sequer que não adorasse a Deus. E então tínhamos 600 pessoas que assistiam à igreja, sendo que não havia doze deles que eu não tinha perfeita convicção da sua salvação.
Escute sua resposta para os insultos que diziam ser ele um desocupado: “A pior coisa que desejo a você é que você tenha meu sossego no lugar de seu trabalho. Eu tenho razão para considerar a mim mesmo o menor de todos os santos, mas ainda assim eu não temo em dizer ao acusador que em comparação comigo, o trabalho da maioria dos negociantes da cidade é um prazer para o corpo, mas mesmo assim eu não trocaria meu próprio trabalho pelo do maior prícipe. Seus trabalhos lhes preserva a saúde; o meu a consome. Eles trabalham com tranquilidade; eu em contínua dor. Eles têm horas e dias de recreação; eu mal tenho tempo para comer e beber. Ninguém os molesta pelo seu trabalho; quanto mais eu faço, mais ódio e problemas atraio a mim”.
Os principais teólogos de nossos dias “trabalham em teorias religiosas”, mas – e preste bastante atenção nisso – eles não são conhecidos como ganhadores de almas. Meu enfado contra os principais teólogos de nossos dias é que eles são críticos da Bíblia recostando-se em camas floreadas de sossego, nos oferecendo das suas sinecuras mentais, conjuntos de teologia feitos sob medida.
O oposto a tudo isso era o caso de Baxter. Sua alma afligia-se pelas almas dos homens. Ele sempre saía sorrindo a bendita mensagem do sangue da eterna aliança. Ele não era um sonhador espiritual retirado em uma torre teológica de marfim. Nem era um teólogo de laboratório, dissecando um dogma morto. Como Wesley, Baxter era um santo prático. Baxter permaneceu firme como uma rocha em tempo e fora de tempo!
Ao todo, Baxter trabalhou aproximadamente dezenove anos em Kidderminster e, como um escritor expressa com beleza, “através de suas pregações e do poder de sua vida consagrada, toda a comunidade foi transformada de uma habitação da crueldade e imoralidade em um jardim de verdadeira piedade”. O mesmo escritor acrescenta que “permanece como uma distorção moral que Richard Baxter, o mais puro teólogo do século XVII, o homem que desejou por, lutor por, orou por, e alegremente sacrificou sua vida pela unificação da igreja, fosse aprisionado por um Juiz protestante e um Júri protestante”.
O Ato de Uniformidade, que veio à existência por volta de 1662, dispunha que um livro de orações autorizado deveria ser utilizado e que todos os ministros não ordenados pela Igreja Episcopal deveriam ser destituídos. Baxter resistiu esse Ato, juntamente com dois mil outros ministros, e achou a si mesmo inculpável por isso. Ele foi caluniado, mal interpretado e teve seu posicionamento deturpado. “Em perigos muitas vezes” foi tão verdade para ele quanto para benditos “Irmãos da Aliança” (Nota do Tradutor: movimento da igreja presbiteriana escocesa contra as inovações da igreja-estado), que ao mesmo tempo estiveram tingindo as charnecas da Escócia com seu sangue.
A humilhação final desta grande alma, Richard Baxter, foi em maio de 1685 pelas mãos do notório Juiz Jeffries do “Julgamento Sangrento”. Especialmente em seu livro “Paráfrase do Novo Testamento”, Baxter foi tolamente acusado de caluniar a Igreja. Por estas falsas acusações, esse santo foi multado em uma quantia de $ 200,00 libras (equivalentes à U$ 2.000,00) – uma verdadeira fortuna para aqueles dias. Enquanto a multa não fosse paga, ele cumpriria pena de prisão por sete anos “para manter a paz”. Foi uma clemência de última hora que salvou esse septuagenário Baxter de ser amarrado atrás de um carro e ser arrastado pelas ruas de Londres.
Após Deus, os livros eram o principal interesse de Baxter. Ele os escreveu, os comprou, os leu, os comentou e os presentou. Sua própria pena jamais secou-se. Seus esforços literários são estonteantes. Ao todo, ele escreveu duzentos livros. Outros duzentos panfletos são atribuídos a ele. Ele nos deu uma versão métrica dos Salmos e dois volumes de poesias.
Boswell perguntou ao famoso Dr. Johnson: “qual dos livros de Baxter deveria ler?” A resposta de Johnson foi essa: “Leia qualquer um deles; eles são todos bons”.  Exercite-se com os livros: “O Descanso Eterno dos Santos” ou o seu “Chamado aos Não Convertidos”. E não deixe de ler seu “O Pastor Reformado”. Alguma alma afortunada poderia encontra a “Autobiografia” de Baxter. Pastor, se você a ver, compre-a a qualquer custo. Ainda, leia os escritos de Dean Boyle sobre Baxter – se você os puder encontrar.
“Baxter nunca adulterou seu oráculo e nunca vendeu a verdade para servir ao momento”. Conforme ele envelhecia, debilitado em seus membros e dilacerado pela dor cruel, ele preferiu as prisões às pensões e o sorriso do Rei invisível ao favor do rei terreno. Ele jamais retirou qualquer palavra que escreveu.
Naquele grande dia para o qual a criação e todas as suas tribos foram feitos eu, por minha livre vontade, sentarei em fascinação quando o Rei dos reis recompensar esse servo fiel, Richard Baxter. Seu segredo não é difícil de ser encontrado. “Ele era animado pelo Espírito Santo e respirava fogo celestial para inspirar calor e vida em pecadores mortos e para derreter os obstinados em suas tumbas congeladas”.
Nessa era de gelo spiritual nós, como Baxter, também necessitamos de uma unção.
Permita-me estender a você algumas pérolas de outros homens sobre Baxter:
“Se Baxter tivesse vivido nos tempos primitivos, ele teria sido um dos Pais da Igreja”, observou o Bispo Wilkins.
O Arcebispo Usher o estimou grandemente.
O Lorde Morley chamava Richar Baxter de “o mais profundo teólogo de todos”.
Coleridge falava sobre a “Autobigrafia” de Baxter dessa maneira: “Eu poderia dizer que a veracidade do evangelho é a veracidade de Baxter… Baxter sente e raciocina mais como um anjo do que como um homem”.
“Em trabalhos mais do que eles” poderia ter sido o tema de sua vida. Se esta grande alma tivesse vivido tanto quanto Matusalém, ele teria dado a “cada minuto alguma coisa para ser guardada”.
Traduzida da versão da Bethany House Publishers. Este artigo de Leonard Ravenhill foi veiculado no DAYSPRING, com direito autoral da Bethany House Publishers, 1963, um ministério da Bethany Fellowship, Inc. Todos os direitos reservados. Biografia Protegida por direitos autorais.



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Charles T. Studd


CHARLES THOMAS STUDD (1860 – 1931)

Charles T. Studd – que deu sua fortuna e saúde por Cristo – foi um missionário inglês que fielmente serviu seu salvador na China, Índia e África. Seu lema era: “Se Jesus Cristo é Deus e morreu por mim, então nenhum sacrifício que eu fizer será grande demais para Ele”.
A maioria dos missionários pioneiros tiveram o início de suas vidas tanto em humildes quanto em obscuras circunstâncias, com recursos financeiros limitados e poucas oportunidades de uma educação adequada. Mas Charles T. Studd é uma exceção a essa regra. Seu pai, Edward Studd de Tidworth, Inglaterra, fez fortuna na Índia e aposentou-se na Inglaterra para desfrutá-la.
O pai de Charles T. Studd converteu-se a Cristo através do ministério de D.L. Moody e Ira Sankey em Londres, no ano de 1877. Logo a ambição pelo turfe (nobres corridas de cavalo) foi trocada pelo desejo de servir e honrar a Cristo.
Charles T. Studd nasceu na Inglaterra, em 02 de dezembro de 1860. Ele (e seus irmãos) foram levados a Igreja, mas C.T. Studd – como ele era chamado – considerava que ir a Igreja era como ter uma grande dor de dentes. Ele disse: “Eu nunca encontrei uma pessoa realmente convertida”.
Charles T. Studd e seus dois irmãos foram mandados para o Colégio Eton, uma das mais famosas escolas inglesas. Quando Charles T. Studd tinha apenas 16 anos de idade, ele se destacou no jogo de críquete e em 1879 se tornou o capitão do time.
Após sua conversão, Edward Studd se tornou extremamente preocupado com a conversão de seus filhos. Ele os levou para ouvir as perscrutantes mensagens de D.L. Moody. Um evangelista que foi convidado a se hospedar na casa dos Studd foi usado por Deus para levar o jovem Charles T. Studd para Cristo. Em 1880 Charles T. Studd ingressou na Universidade de Cambridge, na qual ele continuou seus estudos até o ano de 1883. Foi durante esse período que ele dedicou sua vida e toda a fortuna que herdaria para Cristo.
Quando James Hudson Taylor – fundador da Missão no Interior da China – visitou a Inglaterra, o candidato a missionário, Charles T. Studd, ofereceu a si mesmo para o trabalho na China. Aquele foi o passo inicial para o que ficaria famoso como “Os Sete de Cambridge” (grupo de sete estudantes da universidade que foram como missionários à China), entre os quais merece ser citado D.E. Hoste, que anos mais tarde se tornaria o diretor geral da Missão no Interior da China.
Aos 05 de fevereiro de 1885 eles velejaram para Shangai, China, chegando em 18 de março de 1885. Três anos depois Charles T. Studd casou-se com Priscilla Livingstone Stewart. Em 1894 os Studds, seriamente doentes, voltaram para a Inglaterra. Eles cortaram sua ligação com a Missão no Interior da China e entregaram à missão o prédio que eles haviam adquirido lá.
Em 1912 Charles T. Studd recebeu seu chamado de ir para a África. O missionário que havia servido tão fielmente na China agora formou a “Missão ao Coração da África” e, como um pioneiro juntamente com seu genro, Sr. Alfred Buxton e outros, velejou para o novo “campo” na África. A Sra. Studd e duas de suas filhas permaneceram em casa para cuidarem das responsabilidades secretariais tanto da base quanto do campo missionário.
Em 16 de outubro de 1913 o grupo chegou ao território de Niangara, junto ao rio Welle, no próprio “coração” da África. Deus abençoou grandemente seus esforços para ganhar almas. O primeiro culto batismal foi realizado quando 12 convertidos pagãos declararam publicamente sua fé em Cristo.
Gilbert Barclay, outro genro do Sr. e Sra. Studd, ingressou em seu serviço missionário em 1919. Com a visão de que seus trabalhos deveriam ser mundiais, eles rebatizaram a missão para “Cruzada Mundial de Evangelização”. A missão continuou crescendo, ganhando confiança entre o povo de Deus nas suas próprias nações e estendendo-se para os mais remotos e duros campos de esforço missionário.
As orações de Charles T. Studd eram para que ele pudesse morrer a morte de um soldado no campo de batalha para Cristo e não ser um peso para outros, durante meses e anos como um inválido. Em 1927 a Sra. Studd fez uma breve visita a África, quando ela viu seu marido pela última vez. Ela morreu (enquanto estava na Espanha) em 1929. Charles T. Studd morreu na estação da missão, em 16 de julho de 1931. A última palavra sua que pôde ser entendida foi: “Aleluia”! No dia de seu funeral lá estavam perto de sua sepultura cerca de 50 missionários e 2000 homens negros, incluindo vários chefes tribais.
Talvez seja bom dizer que ele deu alegremente sua saúde e sua fortuna para ganhar almas para Cristo. A vida e obra de Charles T. Studd para Cristo será sempre uma exortação contra toda forma de Cristianismo que procura por conforto egoísta e facilidade.
Abaixo, algumas frases de Charles T. Studd:
“Eu não posso lhe contar a alegria que tive ao levar minha primeira alma ao Senhor Jesus Cristo. Eu experimentei quase todos os prazeres que esse mundo pode dar. Eu não consigo lembrar se houve algum prazer que não tenha experimentado, porém eu posso lhe dizer que aqueles prazeres não são nada em comparação com a alegria que a salvação daquela única alma me deu”.
“Eu compreendi que minha vida deveria ser simples – semelhante à fé de uma criança – e que a parte que me cabia era crer, e não fazer. Eu deveria confiar e Ele trabalharia em mim para que eu fizesse seu bom prazer. A partir desse entendimento minha vida foi diferente”.
Expressando a liderança agressiva que lhe era peculiar em seus empenhos espirituais, Charles T. Studd escreveu:
“Preguem as bandeiras no mastro! Essa é a coisa certa a fazer e, portanto, é o que devemos fazer, e fazer agora. Que bandeira? A bandeira de Cristo, o trabalho que Ele nos deu a fazer: a evangelização de todos os não-evangelizados. Cristo não deseja os homens que beliscam o possível, mas cobiçosos do impossível, pela fé na onipotência, fidelidade e sabedoria do Todo-Poderoso Salvador que deu a ordem. Há uma parede em sua vereda? Pelo nosso Deus nós iremos saltar sobre ela! Existem leões e escorpiões em seu caminho? Nós os pisaremos debaixo de nossos pés! Uma montanha barra seu progresso? Dizendo: “Lança-te ao mar” nós marcharemos em frente. Soldados de Jesus: Nunca se rendam! Preguem a bandeira no mastro!”
Em uma carta escrita pouco antes de sua morte, Charles T. Studd reviu sua vida com esse resumo:
“Como creio que estou perto de partir desse mundo, tenho apenas algumas coisas pelas quais me regozijar:
1. Que Deus me chamou a China e eu fui a despeito das extremas oposições de todos os meus amados.
2. Que eu alegremente agi como Deus disse para o jovem rico agir.
3. Que eu deliberadamente – diante do chamado de Deus – quando sozinho no vapor (navio) Bibbly em 1910, entreguei minha vida para esse trabalho, que deve prosseguir não apenas pelo Sudão, mas por todo o mundo não-evangelizado.
Minhas únicas alegrias, portanto, são que quando Deus me deu um trabalho para fazer, eu não o recusei”.
“(…) eu não digo “Não participe de jogos ou do críquete e assim por diante”. Por todos os meios, jogue-os e se alegre neles. Apenas tome cuidado para que os jogos não se tornem um ídolo para você como eles foram a mim. Que bom propósito há para qualquer um no mundo vindouro ter sido o melhor jogador que já existiu? E, então, pense acerca da diferença entre isso (os jogos) e o ganhar almas para Jesus”.
Traduzida da versão de Stephen Ross, para WholesomeWords.org do livro Pioneer Missionaries for Christ and His Church (Missionários Pioneiros por Cristo e Sua Igreja) por Thomas John Bach. Wheaton, Ill: Van Kampen Press, 1955. Todos os direitos reservados. Biografia protegida por direitos autorais.


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