domingo, 22 de junho de 2014

Burro de Carga

 

No tempo em que não havia automóveis, na cocheira de um famoso palácio real, um burro de carga curtia imensa amargura, em vista das pilhérias dos companheiros de apartamento.Reparando-lhe o pêlo maltratado, as fundas cicatrizes do lombo e a cabeça tristonha e humilde, aproximou-se formoso cavalo árabe que se fizera detentor de muitos prêmios, e disse, orgulhoso:- Triste sina a que recebeste! Não invejas minha posição nas corridas? Sou acariciado por mãos de princesas e elogiado pela palavra dos reis!- Pudera! - exclamou um potro de fina origem inglesa - como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça?
O infortunado animal recebia os sarcasmos, resignadamente. Outro soberbo cavalo, de procedência húngara, entrou no assunto e comentou:- Há dez anos, quando me ausentei de pastagem vizinha, vi este miserável sofrendo rudemente nas mãos do bruto amansador. É tão covarde que não chegava a reagir, nem mesmo com um coice. Não nasceu senão para carga e pancadas.
É vergonhoso suportar-lhe a companhia.Nisto, admirável jumento espanhol acercou-se do grupo, e acentuou sem piedade:- Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. É animal desonrado, fraco, inútil... Não sabe viver senão sob pesadas disciplinas. Ignora o aprumo da dignidade pessoal e desconhece o amor-próprio. Aceito os deveres que me competem até o justo limite; mas se me constrangem a ultrapassar as obrigações, recuso-me à obediência, pinoteio e sou capaz de matar.
As observações insultuosas não haviam terminado, quando o reipenetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças.- Preciso de um animal para serviço de grande responsabilidade, informou o monarca, animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança. O empregado perguntou:- Não prefere o árabe, Majestade?- Não, não - falou o soberano, é muito altivo e só serve para corridas em festejos oficiais sem maior importância.- Não quer o potro inglês?- De modo algum. É muito irrequieto e não vai além das extravagâncias da caça.- Não deseja o húngaro?- Não, não. É bravio, sem qualquer educação. É apenas um pastor de rebanho.- O jumento espanhol serviria? - insistiu o servidor atencioso.- De maneira nenhuma. É manhoso e não merece confiança.Decorridos alguns instantes de silêncio, o soberano indagou:- Onde está meu burro de carga?O chefe das cocheiras indicou-o, entre os demais. O próprio rei puxou-o carinhosamente para fora, mandou ajaezá-lo com as armas resplandecentes de sua Casa e confiou-lhe o filho, ainda criança, para longa viagem... E ficou tranqüilo, sabendo que poderia colocar toda a sua confiança naquele animal...Assim também acontece na vida. Em todas as ocasiões, temos sempre grande número de amigos, de conhecidos e companheiros, mas somente nos prestam serviços de utilidade real aqueles que já aprenderam a servir, sem pensar em si mesmos!
 


 
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O PREGADOR QUE NÃO SE VENDEU!


Alguns anos atrás, um pregador mudou-se para Houston, Texas, EUA. Poucos dias depois que chegou, teve que ir de ônibus de sua casa até o centro da cidade. Quando se sentou, des...cobriu ter recebido 25 centavos a mais no troco pelo que pagara pela passagem. Considerando o que deveria fazer, pensou: - É melhor devolver os 25 centavos. Seria um erro mantê-lo. Então ele pensou: - Oh! Esquece. Apenas 25 centavos. Quem se preocuparia por quantia tão pequena? Além do mais, a empresa de ônibus já tem bastante; nunca sentirão falta. Aceite-o como um presente e fique quieto. Quando chegou ao ponto onde desceria do ônibus, parou momentaneamente na porta, então entregou a moeda ao motorista e disse: - Tome, você me deu troco a mais. O motorista, com um sorriso, respondeu: - Você não é o novo pregador? Eu tenho pensado sobre ir lhe ouvir. Eu queria apenas ver o que você faria se eu lhe desse troco a mais. Quando nosso amigo saiu do ônibus, agarrou-se literalmente ao poste mais próximo, e disse: - Oh! meu Deus, me perdoe! Eu quase vendi seu filho por vinte e cinco centavos. Pensemos nisto!
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O MISSIONÁRIO E O TECELÃO.


 Um missionário viajava por terras distantes, quando ao passar por um mercado de um vilarejo, encontrou uma banca de criadores de peças de tapeçaria.Enquanto andava, um fato lhe chamou a atenção; um homem estava gritando de seu tear em um canto da banca para outro operário do outro lado da banca. Enquanto gritava, fios formavam a peça de tapeçaria como que por mágica. O m...issionário pediu uma explicação à seu guia.- O homem que você vê, disse o guia, é um tecelão mestre. Ele grita a seu aprendiz atrás do tear que cor de fio usar e onde colocar. Só o tecelão conhece o projeto inteiro, então é vital que o aprendiz execute os comandos do mestre com extrema exatidão.- E o aprendiz nunca comete um erro? Perguntou o missionário.- Naturalmente. Mas o tecelão é um homem muito bondoso e neste caso ele raramente colocará o menino para fora do serviço. Ao contrário, sendo um grande artista, ele simplesmente trabalha o erro dentro do projeto.E o missionário saiu pensando.- Assim é Deus conosco. Nós não podemos ver o padrão que Deus quer dar à peça. Estamos do outro lado do tear olhando para os fios aparentemente colocados sem propósito. Ocasionalmente podemos dar uma olhada no projeto, mas então logo que imaginamos saber tudo, o mestre indica um fio que muda toda a coisa. Então, temos que confiar, pois o mestre tecelão sabe o que ele faz.- E como o aprendiz, nós também cometemos nossos erros. Colocamos um fio vermelho ao invés de um violeta. Damos o nó no lugar errado ou deixamos frouxo. E Deus, em sua misericórdia, não dá bronca mas apanha nossos erros e refaz o projeto.
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Um copo de leite

Um dia, um rapaz pobre, que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida pediu um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
· Quanto lhe devo?
· Não me deves nada – respondeu ela.
· Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Então, ele agradeceu de todo coração e saiu.
Quando Mário saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, como sua fé em Deus e nos homens também estava fortalecida. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo, os estudos, a carreira...
Anos depois essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. E finalmente a enviaram a cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o Dr. Mário Alves para examiná-la. Quando o Dr. escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente subiu ao vestuário, colocou sua bata de médico e foi ver a paciente. A reconheceu imediatamente. Retornou ao laboratório, determinado a fazer o melhor para salvar aquela vida.
À partir daquele dia dedicou atenção especial aquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Mário pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu. Escreveu algo no papel e mandou entregá-la no quarto do paciente.
A jovem senhora tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas, finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou atenção, pois estava escrito a caneta a seguinte frase:
Pago, totalmente, faz muito anos, com um copo de leite.
Assinado: Dr. Mário Alves

Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim: Graças a Deus porque Teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos, amém.
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