quinta-feira, 10 de julho de 2014

Veja o que esse casal foi capaz de fazer.

Ao olhar estas fotos você vai se surpreender com o que se pode fazer quando a determinação e força de vontade são predominantes na vida de uma pessoa!
Neste caso nós vamos compartilhar a história de um casal, que juntos decidiram mudar a suas vidas radicalmente e pra melhor!
Justin de 27 anos e sua esposa Lauren 26 anos decidiram começar uma jornada épica de perda de peso em comum acordo. Hoje os dois são um exemplo de sucesso e juntos já eliminaram 238 kg nos últimos 19 meses. Basta olhar para eles agora e ver como ficaram lindos!
Veja o casal antes:


Veja como eles estão agora:





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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Síndrome de Hofni e Finéias

I Samuel 2:22 a 25


22 - Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
23 - E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos malefícios.
24 - Não, filhos meus, porque não é boa esta fama que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR.
25 - Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar.

Para começar vamos explicar o que é síndrome:


A medicina define como: Estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que pode ser produzido por mais de uma causa. Ex.: síndrome de obstrução intestinal, síndrome de insuficiência respiratória, etc. 

Figurativamente é: Conjunto de características ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de despertar reações de temor e insegurança: Essa se encaixa bem nessa história.


Quem eram Hofni e Finéias?


Eram filhos do Sacerdote Eli, responsável pelos trabalhos do templo, diz a bíblia que Eli já era velho e pesado, também já tinha a vista embaçada, quase nada ele enxergava, era um Sacerdote que precisava de alguém para lhe substituir nos trabalhos do templo. Pela tradição da época, os filhos de Eli é que tinham esse legado de receber a herança sacerdotal. Mais as coisas não andavam bem para eles, apesar de Hofni e Finéias serem filhos de um sacerdote e até ajudar seu pai nos rituais sagrados, os dois não andava de acordo com as leis de Deus, o caráter deles estava deformado e isso lhes trouxe algumas conseqüências desagradáveis.
Poderíamos aqui destacar inúmeros motivos pelo qual Hofni e Finéias tinham esse caráter deformado, mais vamos analisar apenas três deles, que certamente foram os piores.


1º Sintoma – Falta de compromisso com a obra de Deus.


I Sm. 2:12, 13ª. “Os filhos de Eli eram ímpios, não se importavam com o Senhor nem cumpriam os deveres de sacerdote para com o povo”.

Da mesma forma acontece hoje com muitos de nós, queremos o titulo de servos de Deus, queremos ser conhecidos como uma geração que faz a diferença. Mais será que estamos realmente fazendo a obra de Deus da forma correta, será que estamos levando o povo a conhecer os caminhos do Senhor?
Ou será que a síndrome da “falta de compromisso com a obra de Deus” está nos impedindo.
A palavra diz: Maldito é aquele que faz a obra relaxadamente.
Você está cumprindo seus deveres de servo de Deus?

2º Sintoma – Desobediência às instruções da palavra de Deus.


I Sm. 2:16. “Se o homem lhe dissesse; Deixe primeiro a gordura se queimar e então pegue o que quiser, o auxiliar respondia; Não, entregue a carne agora. Se não eu a tomarei a força”.

Hofni e Finéias não se importavam em cumprir os cerimoniais sagrados de sacrifício do povo para Deus, e com essa desobediência e falta de compromisso faziam com que o povo continuasse no pecado, foi por isso que Deus enviou Jesus para morrer por nós, por que os sacerdotes estavam se corrompendo o sacrifício estava sendo apenas mais um ato religioso sem propósito algum.
Assim estamos muitos de nós hoje, alguns estão recebendo instruções para seu crescimento e estão rejeitando. Talvez isso seja resultado da altivez do sucesso que alguns têm por causa da mídia. Ou seja, se alguém tem nome reconhecido nacional ou internacionalmente, suas palavras são ouvidas mais facilmente e até vira moda em alguns meios. Mais se é nosso líder que fala ou até mesmo um irmão que se senta do nosso lado na hora do culto, isso pode até gerar comentários como; Lá vem ele querendo ser o sabidão, só quer ser o santão da igreja, só quer ser o certinho... O conselho dado por um simples irmão em 99% dos casos são rejeitados, mais 100% das palavras ouvidas nas televisões ou nos DVD´s de ministrações que compramos são ouvidas e praticadas, mesmo que sejam colocadas de forma errada, por que o importante é ta na moda. Desobedecer ao líder ou o pastor tudo bem, é legal, mais desobedecer à voz do DVD é pecado e leva para o inferno. Esse é o pensamento de muitos na igreja de hoje!


3º Sintoma – Não aceitar a disciplina.


I Sm. 2:25. “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar”.

Hofni e Finéias foram repreendidos pelo seu pai que estava ouvindo reclamações do povo a respeito deles por causa de seus comportamentos reprováveis perante o Senhor. E por isso, Deus queria matá-los, por que estavam pecando e levando o povo a pecar, e principalmente por que não queria se concertar diante de Deus, não queriam se arrepender das suas impiedades. Os dois foram repreendidos pelo seu pai Eli, mais não deram ouvidos, fizeram pouco caso, não reconheceram a autoridade paterna. Muitos jovens estão vivendo assim, sem reconhecer a paternidade de Deus, levando uma vida a beira do caos espiritual, porque não aceitam ser disciplinados quando erram, não aceitam ser reclamados, até parecem os intocáveis, e quando o líder ou o pastor fala alguma coisa o abençoado se incha, se espora, fica a ponto de puxar uma faca e arrancar a orelha de quem está lhe repreendendo, como fez Pedro quando Jesus estava sendo preso pelos soldados romanos. É fácil se armar para brigar diante dessas situações, o difícil mesmo é ter o caráter de Jesus. Você já reparou quando gente quer ser como o Marcos Feliciano, como Silas Malafaia, como fulano, sicrano, mais dificilmente se vê alguém falando que quer ser igual a Jesus.


Conclusão:


Por causa desses pecados a arca da aliança que antes ficava em Israel foi tomada pelos filisteus, na batalha para tomar a arca, Hofni e Finéias acabaram morrendo. E por causa desses dois, Deus quase extinguiu toda uma geração de sacerdotes. Eli o sacerdote, já estava velho demais para continuar a dirigir os trabalhos no templo, além de tudo também estava cego. Foi ai neste meio tempo que nasceu Samuel que foi consagrado a Deus e ouviu todas as instruções que lhe foram ensinadas, e com oito anos de idade Samuel assumiu seu lugar de sacerdote no templo. Após isso Eli que já era velho e pesado recebeu a noticia da morte dos filhos, não resistiu a noticia, caiu para traz na cadeira que estava sentado e morreu com o pescoço quebrado.
Isso quer dizer que se você não tomar uma posição, Deus vai começar a levantar uma geração de Samuel neste lugar, e gente que entrou na igreja ontem, vai começar a tomar lugar de sacerdote, sendo assim líder daqueles velhos que insistem em continuar na síndrome da falta de compromisso, da desobediência e da rejeição a disciplina.


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Hofni e Finéias


Hofni e Finéias eram como são, hoje, o que chamamos de filhos da igreja. Foram criados na Casa de Deus, no Templo, perante as coisas mais sagradas que existiam na sua época. Ouviram falar de como era poderoso e zeloso o Deus de Israel. Ouviram do Êxodo e dos grandes milagres. Quando crianças, corriam e brincavam nas imediações do Templo, sempre muito perto da presença de Deus. Cresceram e Aprenderam a oferecer os sacrifícios e a trabalhar naquele que era um dos cargos eclesiásticos mais importantes da época: eram sacerdotes. Eram filhos do Sumo-sacertode. Esses dois homens tinham tudo para experimentar o que tinha de mais excelente na presença de Deus.

O que aconteceu com eles é um alerta para nós: As coisas sagradas faziam parte da rotina deles e passaram a parecer comuns, ordinárias, corriqueiras. MAS ERAM COISAS SAGRADAS. A partir daí, eles passaram a agir com leviandade, desprezando o serviço do templo e agindo com irreverência diante do Altíssimo.

Hofni e Finéias não acreditaram no Juízo do Senhor, acharam que poderiam usar as coisas de Deus em favor de seus próprios interesses e que tudo estaria bom. Não tiveram temor, e o temor do Senhor é o princípio do saber.

Eles lidavam todos os dias com as coisas mais sagradas e as desprezavam e foi terrível o final deles.

Quando lemos essa parte da narrativa bíblica, temos a tendência de colocar Hofni e Finéias como “vilões” e de falar de Samuel como uma espécie de “mocinho e herói”.

E as coisas são mesmo assim!

Mas, hoje, parei para olhar para esses dois moços com mais atenção e me senti terrivelmente propensa a fazer as mesmas coisas. Se analisarmos a situação com mais sensibilidade, veremos que todos nós corremos o grave risco de cometer o pecado deles, pois lidamos com o que tem de mais Sagrado e Santo todos os dias. Temos o Espírito de Deus dentro de nós. Que o Senhor nos ajude a não desprezarmos a voz do Espírito Santo.

Eu sei que a perfeição somente virá com a glorificação, após a segunda vinda de Cristo, mas peço a Deus para ter reverencia e amor a Ele a ponto de não me manter deliberadamente no pecado e de não desprezar a Palavra de Deus. Que o Senhor nos ajude a não usarmos o nome Dele em vão, a não brincarmos com as coisas sagradas, a não usarmos as coisas de Deus com leviandade, para nosso própria riqueza e glória.

Que o Espírito Santo nos ajude a ama-lo com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com toda nossa força (Deuteronômio 6:4 e 5).

Que, nós, os filhos da Igreja, cresçamos reverentes à Palavra de Deus. Amando ao Senhor e entendo a verdade das Escrituras. E, assim, que os filhos da igreja de Cristo cresçam como Samuel:

“Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens” (I Samuel 2:26).

Mas, se você ainda não teve uma experiência real com o Senhor, o Deus Vivo, ainda há tempo de entregar a sua vida a Ele e, depois disso, você perceberá como é real e verdadeira a presença dEle em você todos os dias.
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Meninas são consideradas deusas no Nepal

No Nepal algumas meninas são consideradas deusas por hindus e budistas que acreditam que elas são reencarnação da deusa hindu Durga. Essas meninas são chamadas de Kumari, palavra que significa ‘jovem solteira’ e são veneradas até terem a primeira menstruação.
Samita Bajracharya, hoje com 12 anos, foi por alguns anos uma Kumari. Moradora da cidade de Lalitpur, ela não podia sair de sua casa a não ser para participar de rituais religiosos.
A vida de Samita era receber religiosos em sua casa, tendo os pés beijados e ouvindo as preces dos fiéis que recebiam uma marca vermelha na cabeça.
A mãe de Samita tinha que aplicar uma maquiagem intricada ao rosto da filha e não podia deixá-la sair de casa e quando era para participar de um ritual religioso, ela precisava ser carregada no colo, pois não poderia tocar o chão.
Centenas de pessoas faziam filha para chegar perto de Samita e receber sua benção. Para receber os fiéis, a garota ela levada para um trono montado no centro do pátio em frente à sua casa. O imóvel, tinha na entrada uma placa dizendo “deusa viva”.
Antes de Samita a Kumari era Chanira Bajracharya, hoje com 19 anos, ela contou à BBC que após sua primeira menstruação ela precisou enfrentar o mundo lá fora, indo para a escola e até sofrendo preconceito.
“Quando sai de casa pela primeira vez, não sabia como andar direito”, diz ela que foi deusa viva até os 15 anos. Ela precisou aprender a caminhar e para não perder os anos escolares, recebeu aulas particulares em sua casa.
Samita contou com o apoio da Chanira durante a fase de transição. Por serem amigas, a nova ex-deusa pode saber o que aconteceria com ela assim que passasse a menstruar.
Assim que Samita teve sua primeira menstruação ela foi trancada em um quarto onde a luz do sol não entrava, segundo Chanira nenhum homem poderia entrar nesse quarto, apenas os parentes do sexo feminino e as amigas.
Depois de 12 dias da primeira menstruação, as Kumari deixam de ser consideradas como deusas e podem caminhar para fora de casa vivendo como adolescentes normais.







Com informações G1.
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terça-feira, 1 de julho de 2014

Homem é condenado à prisão no Egito por “curtir” página cristã no Facebook

Na última terça-feira o egípcio Kerolos Shawky foi condenado a seis anos de prisão e a pagar uma multa equivalente a 840 dólares (cerca de 2 mil reais) por “curtir” uma página no Facebook que propaga conteúdo considerado cristão. Shawky foi acusado de blasfêmia e desprezo do Islã, por simplesmente “dar like” na página “Knights of the Cross” (Cavaleiros da Cruz), segundo informações do International Christian Concern (ICC).
Rafla Zekry Rafla, um advogado que representa Shawky, disse que não era a intenção de seu cliente insultar o Islã. Rafla explicou que Shawky não tem muita experiência com a Internet e que também sofre de deficiência visual e que nunca teve qualquer intenção de desprezar, ou cometer blasfêmia contra o Islã.
Kerolos foi condenado pelo tribunal egípcio por violar o artigo 98 (f) do Código Penal egípcio, que proíbe “ridicularização ou insultos a religiões celestiais, ou incitar a luta sectária”. Ironicamente, as acusações públicas contra Kerolos acabaram por incitar a violência local, que acabou com lojas e casas de cristãos vandalizadas e incendiadas.
Sua equipe de defesa pretende recorrer à decisão e espera que a condenação seja revista antes do final deste mês, segundo explicou um de seus advogados ao ICC.
Todd Daniels, gerente regional da ICC para o Oriente Médio, comentou o caso afirmando que o sistema judiciário do país não tem nenhuma preocupação em defender os direitos fundamentais do cidadão.
- O sistema legal do Egito parece não ter preocupação com a defesa do Estado de Direito ou com a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos egípcios. Das convicções frívolas sobre acusações de blasfêmia como aqueles trazidos contra Kerolos (…) os direitos humanos fundamentais estão sendo pisoteados – afirmou Daniels.
- O Egito deve abandonar rapidamente o uso de julgamentos simulados que violam os direitos mais básicos de todos os cidadãos, incluindo a minoria cristã. Os Estados Unidos deveriam usar seu papel como um aliado-chave e doador significativo de fundos para o Egito para garantir que o país está se movendo para proteger os direitos fundamentais dos seus cidadãos – completou.
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Adolescente paquistanesa tem rosto desfigurado por causa de sua fé

Perseguida em seu país, ela refez a vida e pensa em se tornar missionária.

Quando Julie Aftab tinha 16 anos, um homem entrou no escritório onde ela trabalhava no Paquistão, e perguntou se ela era cristã. Quando respondeu afirmativamente, o homem jogou ácido de bateria no rosto dela e, em seguida, agarrou-a pelos cabelos e forçou-a beber parte do líquido. Com isso, ela queimou o esôfago, de acordo com o jornal Houston Chronicle.
No final, Aftab apresentava queimaduras de terceiro grau no peito, nos braços e na maior parte do lado direito do rosto. Sua família a levou para um hospital, que não quis atendê-la. Depois foram para outro onde a situação se repetiu. A mãe pediu tanto a um médico no terceiro hospital para tratar de sua filha que ele acabou concordando.
A jovem não podia falar nem mover os braços. Os médicos disseram que 67% de seu esôfago foi queimado. Ela perdera o olho direito. Os dentes remanescentes podiam ser vistos através dos buracos em seu rosto. Os médicos disseram que ela iria morrer naqueles dias.
Aftab lembra que sentia muita raiva no início, e disse: “Deus, por que você fez isso comigo? Por que me fez passar por isso?”
Lentamente, ela começou a cicatrizar. Três meses e 17 dias depois de ser queimada, ela voltou a falar e recuperou a vista de seu olho esquerdo. Ela passou quase um ano no hospital, se recuperando.
O rosto mutilado da adolescente foi estampado em noticiários, associado ao crime de insultar o islã. Sua família foi perseguida, e sua casa foi incendiada.
“Eles queriam me enforcar”, disse ela. “Eles pensaram que seria um insulto ao Islã se eu vivesse.”
Aftab e seus pais procuraram a um pastor no Paquistão, que prometeu lhes ajudar. Ele contatou o Hospital Shriner para Crianças, que ofereceu o tratamento para ela em Houston.
O pastor deu um conselho valioso antes que ela deixasse o Paquistão, em 2004: “Sua ferida vai curar sem qualquer medicação. Você pode curar de dentro para fora. Se você os perdoar”, disse ele.
Agora, 10 anos e 31 cirurgias depois, Aftab encontrou uma nova vida no Texas, onde está se especializando em contabilidade na Universidade de Houston-Clear Lake e se preparando para receber a cidadania americana este mês.
Ajudado pelos “pais americanos” Lee e Gloria Ervin, aos 26 anos, Afta diz que o ataque apenas aumentou a sua fé.
“Aquelas pessoas… elas acham que fizeram uma coisa ruim para mim, mas me levaram mais para perto de Deus”, explica. “Eles me ajudaram a realizar meus sonhos. Eu nunca imaginei que poderia ser a pessoa que sou hoje.”
Lee e Gloria são evangélicos ativos em sua igreja e ofereceram sua casa prontamente quando souberam que a jovem paquistanesa cristã que viria se submeter a tratamento médico em Houston.
No início, eles se ofereceram para ficar com Aftab seis meses. Lembram que, quando ela chegou, mostrou ser extremamente tímida, olhando para o chão o tempo todo e só andava vestida de preto, da cabeça aos pés.
Como ela não falava inglês, eles a ensinaram a língua usando livros infantis que pagaram na biblioteca da igreja.
O casal diz que sentavam-se com Aftab para consolá-la quando ela acordava assustado no meio da noite, gritando e chorando. Aftab foi visitando uma lista de médicos, que ajudaram na reconstrução de seu rosto, pescoço e orelhas. Cada um deles o fez de graça, desejando ajudá-la.
“Talvez os médicos não sabem o que fizeram. Talvez eles pensem que apenas fizeram o seu trabalho”, disse ela. “Mas para mim, eles me deram uma vida.”
O tempo passou até que, em 2007, Aftab solicitou e recebeu asilo com a ajuda de instituições de caridade. Depois desse ataque, Aftab pôde fazer coisas que nenhum membro de sua família havia feito, incluindo formar-se no ensino médio e ir para a faculdade.
“Eu sou a primeira pessoa de toda a minha família que se formou no ensino médio… e a primeira pessoa da família que entrou para a faculdade. Eu mudei a história da minha família”, comemora.
Ela parou de usar roupas pretas e agora chama suas cicatrizes de “minhas jóias, meu presente de Deus.”
“Você não precisa mais ver as cicatrizes”, disse Lee, 71. “Você tem tanta beleza.”
“Estamos muito orgulhosos dela”, disse Gloria, 72.
A jovem trabalha durante o dia e estuda à noite. Ela planeja se formar em teologia e ser uma missionária. Seu sonho é juntar dinheiro o suficiente para ter uma casa segura para as meninas perseguidas no Paquistão.
“Há uma razão pela qual Deus me deu a vida”, disse ela. “Eu não quero perder nenhum segundo dela.”
A perseguição aos cristãos no Paquistão é um problema constante. No ano passado, as escolas cristãs no Paquistão ficaram fechadas três dias como protesto pelo assassinato do ministro do país que cuida das minorias religiosas.
Os líderes cristãos paquistaneses dizem que se a perseguição das pessoas que “exercem a sua liberdade de consciência e de expressão” continuar sendo permitida, dentro de pouco tempo as coisas irão ficar fora de controle, de acordo com a Associated Press.
Traduzido de Huffington Post
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Mulher cristã é sentenciada à morte por causa de um gole de água

Asia Bibi está em uma cadeia do Paquistão desde 2009.

Para a maioria de seus vizinhos, Aasiya Noreen, mais conhecida como Asia Bibi, é apenas uma mãe pobre de cinco filhos que mora na pequena aldeia de Ittan Wali, no Paquistão. Seu grande crime é ser cristã em um país onde 97% da população é muçulmana.
Desde 2009 ela está numa cela de prisão, podendo enfrentar em breve a morte por enforcamento. A acusação de blasfêmia a persegue. Sua única chance de continuar viva é se converter ao islamismo. Ela sabe que um julgamento justo nunca virá. Mesmo assim, decidiu contar sua história em forma de livro.
O título de suas memórias é justamente “Blasfêmia”, e foi ditado ao seu marido nas vezes que ela a visitou na prisão. Ele entregou o texto à jornalista francesa Anne-Isabelle Tollet, que o revisou e encaminhou para uma editora. Agora Asia poderá mostrar ao mundo a versão da vítima desse caso que se tornou um símbolo da luta pelos direitos humanos.
O governo do Paquistão já sofreu pressão internacional para libertá-la, mas teme a reação dos extremistas muçulmanos. Aos 42 anos ela foi transferida recentemente para uma prisão mais remota, onde teme que seja assassinada. Dois funcionários do governo que tentaram defendê-la desde sua prisão foram assassinados. Um deles era Salman Taseer, governador do Estado de Punjab, o outro era Shahbaz Bhatti, Ministro das Minorias, que foi morto pelo Talibã poucos meses depois.
No livro, Bibi explica a “transgressão” simples que pode lhe custar a vida. Ela vivia pacificamente em sua aldeia até o dia em que foi acusada por uma vizinha, Musarat, e três outras mulheres, de ter insultado o islamismo e o profeta Maomé. Embora tenha negado por diversas vezes, os demais moradores não acreditaram na sua palavra.
O chefe da aldeia disse que ela devia provar isso convertendo-se ao Islã. Ela disse que permaneceria fiel a Jesus. Por isso, Bibi foi agredida violentamente pelos muçulmanos, inclusive com pedaços de pau. Quando estava quase inconsciente, os policiais chegaram e a prenderam sob a acusação de “blasfêmia”.
Na delegacia, com muitos sangramentos e um braço quebrado, pediu compressas para as feridas. Não recebeu e foi algemada e acorrentada, sendo levada para a prisão de Sheikhupura, onde está detida.
O relato biográfico de Asia Bibi será lançado no início de setembro e pretende contar a história desta mulher que se tornou um símbolo dos atos de violência cometidos por questões religiosas, uma clara violação dos direitos humanos. As informações são de Urban Christian News e New York Post.
Leia abaixo um trecho:
“Eu não sei quanto tempo me resta para viver. Toda vez que a porta da minha cela se abre, meu coração bate mais rápido. Minha vida está nas mãos de Deus e eu não sei o que vai acontecer comigo. É uma existência brutal, cruel. Mas eu sou inocente. Eu sou culpada apenas de ser considerada culpada. Estou começando a me perguntar se ser cristão no Paquistão, hoje em dia não é apenas ser diferente, mas se trata de um verdadeiro crime.
Mesmo mantida nessa minúscula cela sem janelas, quero que minha voz e minha raiva possam ser ouvida. Eu quero que o mundo inteiro saiba que eu posso ser enforcada por causa do meu vizinho. O que eu fiz de errado? Eu bebi água de um poço pertencente aos muçulmanos, usando o copo “deles”, no calor ardente do sol do meio-dia.
Eu, Asia Bibi, foi condenada à morte porque estava com sede. Eu estou prisioneira porque decidi ser gentil com uma vizinha. Eu servi um copo de água e ofereci e ala. Usei o mesmo copo que as mulheres muçulmanas, pois a água servida por uma mulher cristã era considerada impura pelas outras mulheres da vila, aquelas ignorantes catadoras de frutas.
Aquele dia, 14 de junho de 2009, está impresso em minha memória. Eu ainda posso ver cada detalhe. Acordei cedo de manhã e fui participar da colheita e trabalhei muito… até que tive sede… Uma outra mulher estava junto comigo no poço. Após eu beber no copo de metal que fica no poço, ofereci a ela. Foi quando Musarat começou a gritar “haram” [pecado]… Ouçam, todas vocês, esta cristã sujou a água do poço, bebendo em nosso copo e mergulhando-o de volta várias vezes. Agora a água está suja e não podemos mais beber! Por causa dela!
Era tão injusto, que pela primeira vez decidi me defender e levantar minha voz. “Eu acho que Jesus vê as coisas diferentemente de Maomé.” Musarat fica furiosa. “Como você se atreve a falar do Profeta, seu animal imundo!” Três outras mulheres começam a gritar ainda mais alto.
“Isso mesmo, você é apenas uma cristã imunda! Você contaminou a nossa água e agora se atreve a falar o nome do Profeta! Cadela estúpida, seu Jesus não tinha sequer um bom pai, ele era um filho da prostituta, você não sabe disso. “
Musarat parecia que vinha me agredir e gritou: “Você deveria se converter ao islamismo para se redimir de sua religião imunda”.
Eu ainda sinto uma profunda dor dentro do meu peito. Nós, cristãos, sempre ficamos em silêncio. Fomos ensinados desde bebês a nunca dizer nada e mantermos a calma, por que somos uma minoria. Mas eu sou teimosa demais e queria reagir, queria defender a minha fé. Respirei fundo e enchi meus pulmões com coragem. “Eu não vou me converter. Eu acredito na minha religião e em Jesus Cristo, que morreu na cruz pelos pecados da humanidade. O que o seu profeta Maomé fez para salvar a humanidade? E por que eu deveria me converter e não você?”
Musarat cuspiu na minha cara com todo o desprezo que ela podia demonstrar. Elas me empurraram. Mesmo enquanto eu corria para casa, ainda podia ouvi-las me ofendendo”.
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