domingo, 11 de março de 2012

FARC fecha igrejas na Colômbia Cristãos são vistos como ameaça para atividades terroristas


Embora as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estejam diminuindo, não significa que estão paradas. Com a morte de vários líderes, relatórios recentes indicam que seus números caíram drasticamente. No seu auge, as FARC contabilizavam mais de 20.000 soldados, mas agora seu número não passaria de 8.000. Nessa busca pela recuperação de alguns territórios, muitas igrejas passaram a serem alvos.
Recentemente, os rebeldes impediram um trabalho evangelístico na região de La Macarena na Colômbia, confiscando rádios, Bíblias e livros cristãos. Eles também estão fechando as igrejas e queimaram os ônibus que tentavam entrar na área, relatou o escritório da Missão Voz dos Mártires.
Um dos missionários da Voz dos Mártires que trabalha na área informou que membros da organização guerrilheira pretendem levantar fundos para continuar mantendo seus grupos paramilitares em funcionamento. Para isso, se envolvem com tráfico de drogas, sequestros e outras atividades ilegais.
Como os cristãos se opõem abertamente às suas atividades, são vistos como uma ameaça. Há registros de que no ano passado as FARC mataram pelo menos cinco cristãos, mas os números reais provavelmente são maiores. A pressão não diminuiu em 2012 e os rebeldes já assassinaram um pastor e dois membros de sua família.
No entanto, a igreja continua crescendo em meio à perseguição. Em 1933, havia cerca de 15.000 evangélicos na Colômbia, mas em 2011, esse número oscila entre 3,5 e 5 milhões. Na Colômbia existem centenas de igrejas que não param de crescer.  A Colômbia é um dos 50 países com maior índice de perseguição, segundo o relatório anual da Missão Portas Abertas.
Traduzido e adaptado de CBN e One News Now

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